HISTORIAS

Tio Eduardo
Fernando Nicolau d'Almeida , em casa, era bastante rigoroso com os filhos, como queria que os filhos conhecessem o seu outro lado, sem que para isso tivessem que lhe perder o respeito, criou uma personagem. Tudo come�ou quando um dia recebeu um telegrama que dizia que o seu irm�o g�meo, "Eduardo" iria chegar de �frica, os filhos que n�o sabiam da exist�ncia  desse irm�o ficaram espantados. Fernando Nicolau de Almeida explicou que se havia chateado uma vez com o irm�o e por isso nunca tinha falado dele. No dia combinado, na "Praia do Homem do Leme", Fernando Nicolau de Almeida chega vestido � safari, num barco a remos . Os 7 filhos ficaram loucos, porque o Tio Eduardo era direit�ssimo. Chegando a casa o Tio Eduardo os convidou para entrarem na sala azul, a sala azul era proibida, por ser a sala principal de visitas  e por ter pe�as f�ceis de partir. Colocou os 7 a pularem nos sof�s, a fumarem charuto e a fazerem tudo aquilo que Fernando Nicolau d'Almeida jamais permitiria fazerem. Foi essa a maneira que encontrou para os filhos conhecerem o seu outro lado.  

O ENGANO

Num ano em que Fernando Nicolau d'Almeida passarinhava pelo Minho a cata de vinhos verdes que a Ferreirinha destinava ao mercado Brasileiro, calhou em certa aldeia encontrar-se com um produtor mal encarado que n�o levou nada a bem o seu n�o rotundo.

" Mas o que, o vinho tem Alguma coisa?"

O provador do Porto defendeu-se

"N�o � o tipo que a companhia pretende"

O Outro insistiu e mostrou um par de c�es ali ao p� capazes de transformarem a visita de Nicolau d'Almeida  numa descida aos invernos.

" O Senhor n�o sai daqui sem me dizer o que � que o meu vinho tem!"

Tinha mofo e Fernando Nicolau d'Almeida explicou isso mesmo recorrendo a uma compara��o que lhe ocorreu no momento. Era um cheiro assim como de um pano molhado numa sala fechada.

O produtor, abespinhado, mandou-o sair. L� fora o homem que iria criar o "Barca Velha", suspirou de al�vio.

Passou-se um ano. estava Fernando Nicolau d'Almeida no seu escrit�rio da Ferreirinha quando lhe anunciaram um visitante. Quem seria?

"N�o disse o nome, quer falar com o cheirista"

Cheirista! Bom que avance. Era o produtor do tal vinho mofado, mas agora vinha com melhores prop�sitos, como se tira esse naco de prosa contrita:

" O Sr. Cheirista � que tinha raz�o. Lembra-se de me ter dito que o meu vinho cheirava a pano molhado? Pois foi o caseiro. Eu vendi o vinho por ali na roda, quando cheguei ao fundo da Pipa olhei e l� estava - o Sr. Cheirista n�o acredita, j� vi - Estava l� a samarra do grande sacana!"

 

 

 

 

 

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